Alcar Abrasivos

Ferramentas abrasivas auto afiáveis

Ferramentas abrasivas auto afiáveis constituídas por grãos abrasivos e ligas. Possuem formatos e dimensões específicas e efetuam o trabalho de retificar, polir, desbastar, cortar, afiar, rebarbar, etc.

CONCEITO GERAL:

São ferramentas abrasivas auto afiáveis constituídas por grãos abrasivos e ligas. Possuem formatos e dimensões específicas e efetuam o trabalho de retificar, polir, desbastar, cortar, afiar, rebarbar, etc.

TIPOS DE ABRASIVOS:

A – Óxido de alumínio marrom, possui alto teor de titânio, proporciona maior dureza para rebolos resinóides e vitrificados.
AA – Óxido de alumínio branco, ideal para ações especiais, endurecido é extremamente friável.
PA – Óxido de alumínio rosa, ideal para operações em ferramentaria e cutelaria, proporciona corte frio e quebradiço.
2A – Óxido de alumínio bege, monocristalino de alta resistência, indicado para corte rápido e operações de precisão.
DA – Óxido de alumínio branco com mistura de óxido de alumínio marrom, ideal para operações de retífica cilíndrica externa. Une a dureza do grão “A” com a fiabilidade do grão “AA”, tornando–se semifriável.
SA – Óxido de alumínio azul, grão cerâmico mais resistente que os grãos convencionais, proporciona alto grau de remoção.
ZF – Óxido de alumínio cinza, agregado quimicamente ao zircônio, recomendado para acearias e fundições. Pode ser combinado com Carbeto de silício ou Óxido de alumínio dependendo da operação.
NZ – Óxido de alumínio cinza com maior teor de zircônio, indicado em aplicações onde são exigidas remoções pesadas e rápidas, ideal para os discos de corte e desbaste.
C – Carbeto de silício preto, indicado para as operações em ferro fundido cinzento, lapidação de vidro, etc.
GC – Carbeto de silício verde, mais macio que o carbeto de silício preto, indicado para operações em aços extremamente duros.
2C – Combinação do Carbeto de silício verde e Carbeto de silício preto.
AC – Combinação de óxido de alumínio marrom e carbeto de silício verde.

GRANULOMETRIA

Granulometria ou dimensão granulométrica indica o tamanho do grão abrasivo. As granulometrias são determinadas por marcação numérica, quanto maior é o numero do tamanho do grão menor é o tamanho do grão. Existem 3 padrões de granulometria conforme as normas FEPA, CAMI e JIS que apresentam pequenas diferenças em alguns tipos de grãos. Estas normas estão baseadas em método normatizado de medição.

DUREZA

A dureza de um rebolo é determinada pela quantidade e tipo de liga utilizada em sua construção e designa a força com que a liga ancora os grãos abrasivos na massa aglomerada. De forma geral, a regra quanto à dureza das ferramentas abrasivas x tipo de material é:
Material mole: Rebolo de alta dureza.
Material duro: Rebolo com baixa dureza.

LIGA

Tem a função de manter os grãos abrasivos unidos entre si. São classificadas em ligas resinóides e vitrificadas.Resinóide ou Orgânica: Oferece elevada resistência ao impacto. Trabalha normalmente na velocidade de 48m/s, podendo chegar até 80 m/s dependendo da aplicação e da sua construção.As ferramentas abrasivas construídas com liga resinóide são indicadas para operações de corte, desbastes severos, abertura de canais, Roll Grinding, Disc-Grindin , Centerless, etc .Tipos de liga Resinóide Alcar:

BAP – Para desbaste – rebolo de fundição.
Velocidade de trabalho: até 48m/s.
Aplicada a rebolos da família Óxido de alumínio ,Carbeto de silício e Zirconados

BI – para operação de precisão: roll grinding, disc grinding e Centerless
Velocidade de trabalho: até 48m/s.
Aplicada a rebolos da família do Óxido de alumínio e Carbeto de silício.

BK – para desbaste.
Velocidade de trabalho: até 60 m/s.

BF – Indicada para operações de abertura de canal.
Velocidade de trabalho: até 80 m/s.

Vitrificada ou Inorgânica: Obtida a partir da combinação química de argilas e feldspato e submetida a temperaturas elevadas da ordem de 1260ºC.
As ferramentas abrasivas vitrificadas são indicadas em operações de acabamento , afiação , retificação, etc.

Tipos de ligas vitrificadas Alcar

V1 – Aplicação: Uso geral, pedestal (33m/s), cilíndrica, plana, centerless, segmentos, pedras e brunidores.
Velocidade de trabalho: até 60m/s
Aplicada a rebolos da família do Óxido de alumínio.

V2 – Aplicação: Uso geral, pedestal (33m/s).
Velocidade de trabalho : até 45m/s.
Aplicada a rebolos da família padronizados.

V1C – Aplicação: Retíficas cilíndricas, planas e centerless, pista de rolamentos e angulares.
Velocidade de trabalho: até 60 m/s.
Aplicada a rebolos da família do Óxido de alumínio.

V3 , V4 e V9 – Aplicação: Ferramentaria, retífica plana e interna.
Velocidade de trabalho: até 60 m/s.
Aplicada a rebolos da família do Óxido de alumínio.

V5 e V7 – Aplicação: Uso geral, pedestal (33m/s), retífica cilíndrica e plana, ferramentaria, segmentos e pedras.
Velocidade de trabalho: até 60m/s.
Aplicada a rebolos da família do Carbureto de silício.

ARMAZENAMENTO:

O armazenamento deve ser efetuado de forma que possibilite a fácil retirada dos mesmos. Em prateleiras os rebolos de diâmetros maiores devem ficar armazenados na parte inferior e acondicionados verticalmente.

MONTAGEM e USO:

Use sempre rótulos para montar os rebolos, eles permitem a distribuição uniforme da força de aperto. Os rebolos vitrificados devem passar por inspeção de som antes da montagem, este teste é efetuado batendo levemente na lateral do rebolo um ferramenta de madeira ou plástico. O som semelhante ao de um sino indica que o produto está aprovado para montagem (ver norma ABNT – NBR 15.230).

Inspecione os flanges antes da montagem, eles devem ser idênticos, sem rebarbas e seu diâmetro com no mínimo 1/3 do diâmetro do rebolo. O aperto de porcas e parafusos deve ser somente na pressão necessária para fixar o rebolo entre os flanges. Após a montagem deixe o rebolo girar livremente para aliviar as tensões. Quando houver refrigeração, o sistema deve ser desligado antes do rebolo, deixando o rebolo girar por alguns minutos até que o excesso de fluido seja eliminado.